Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 39
Filtrar
1.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-6567

RESUMO

Introduction: The healthcare system is structured to prioritize Primary Health Care (PHC) as the main gateway for accessing care while reserving emergency services for situations requiring immediate attention. However, people's choices often deviate from what one would expect based on their health needs, leading to overburdened emergency services and reduced clinical care effectiveness and efficiency. Objective: This study aims to identify the motivations behind non-urgent health issues leading users to seek care at an emergency department. Method: A qualitative study involving semi-structured interviews was conducted in 2019 with users of an emergency department in Vitória-ES. The collected data underwent thematic analysis. Results: The study included 29 participants, predominantly women, of Black or mixed race, and under 30 years old, who reported issues related to pain or respiratory problems. Notably, participants perceived emergency services as places where they could readily obtain immediate and effective care. Accessing PHC was seen as challenging, and they anticipated that their needs (appointments, tests, medications) would not be promptly met within PHC. Conclusion: Utilizing emergency services for non-urgent concerns is a multifaceted and complex public health problem that extends beyond PHC access difficulties to encompass individual and collective understanding of PHC's role and emergency care. Merely expanding PHC is insufficient; reframing this level care is essential, particularly among younger individuals.


Introdução: o sistema de saúde é organizado de uma forma que prevê a Atenção Primária à Saúde (APS) como a porta de entrada preferencial para o cuidado, destinando-se os serviços de emergência para situações que exigem atendimento imediato. Contudo, o caminho percorrido pelas pessoas nem sempre reflete o que se esperaria pelo perfil de sua necessidade de saúde, resultando em sobrecarga e baixa efetividade e eficiência dos serviços de emergência. Objetivo: identificar motivações para uso pronto-atendimentos por problemas de saúde não urgentes em usuários deste serviço. Método: estudo qualitativo baseado em entrevistas semiestruturadas realizadas em 2019 com usuários de um pronto-atendimento do município de Vitória-ES. Os dados foram submetidos à análise temática derivada da análise de conteúdo. Resultados: Participaram 29 pessoas, sendo a maioria mulheres, negras ou pardas, com menos de 30 anos, queixando-se de dor ou problema respiratório. Observou-se, dentre outras coisas, que os entrevistados percebem os serviços urgência e emergência como aqueles onde obterão cuidados imediatos com maior facilidade e resolubilidade, já que é difícil acessar a APS e nela muito provavelmente não terão tudo aquilo que consideram necessário para manejar seu problema (consulta, exames e medicações) de uma maneira imediata, rápida e resolutiva. Conclusão: A utilização de pronto-atendimentos por motivos não urgentes é uma questão complexa. Envolve não apenas a dificuldade de acesso à APS, mas a própria compreensão individual e coletiva do papel da APS e do pronto-atendimento. Não basta, portanto, expandir a APS, mas é preciso também ressignificá-la, em especial junto aos mais jovens.

2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 18(45): 3631, 20230212.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1524014

RESUMO

Introdução: A Medicina de Família e Comunidade (MFC) é a especialidade médica que atua essencialmente na atenção primária à saúde. No Brasil, temos a organização do sistema de saúde sendo construída com base na atenção primária à saúde. O último dado nacional sobre a cobertura da Estratégia de Saúde da Família em novembro de 2022 era de 48.601 equipes. Objetivo: O objetivo do presente artigo foi desenvolver uma proposta de agenda de pesquisa em MFC. Métodos: Estudo quanti-qualitativo que combinou e adaptou as metodologias Delphi e CHNRI. Por meio de ampla divulgação, MFC de todo o Brasil, associados da SBMFC, foram convidados. Em seguida, foi enviado para cada MFC o questionário SERAFIM-Q1. Além de informações sociodemográficas, foi solicitado que enviassem 2 sugestões de temas para pesquisa em MFC no Brasil. Na segunda fase, foi enviado para todos os MFC que participaram da primeira fase um novo questionário (SERAFIM-Q2) onde eram apresentados os 20 tópicos mais frequentes do SERAFIM-Q1 e solicitado que eles dessem uma nota (zero a 10) para cada tema. Por último, as notas de cada respondente foram somadas e hierarquizadas. Resultados: Um total de 304 MFC responderam ao SERAFIM-Q1. Após exclusões, obteve-se 200 participantes, que geraram 397 respostas (três MFC enviaram apenas 1 tema) com sugestões de temas de pesquisa em MFC. Os 20 temas mais frequentes foram: Ensino de MFC; Gestão em saúde ­ Nível macro; Acesso; Saúde mental; Ensino de MFC na graduação médica; Prevenção quaternária; Coordenação de cuidados; Habilidades de comunicação; MFC na saúde suplementar; Ensino de MFC na residência médica; Gestão em saúde ­ Nível micro; Saúde planetária; Tecnologia em saúde ­ Telemedicina; Saúde da população rural; Ferramentas do MFC ­ Gestão da clínica; Ensino de MFC ­ Capacitação de preceptores; Avaliação de qualidade ­ Indicadores de saúde; Indicadores de desempenho do(a) MFC; Acesso ­ Modelos de acesso; Saúde Pública. No SERAFIM-Q2, a lista dos 10 temas prioritários foi: 1) Acesso; 2) Saúde mental; 3) Ensino de MFC na graduação médica; 4) Ensino de MFC na residência médica; 5) Prevenção quaternária; 6) Avaliação de qualidade ­ Indicadores de saúde; 7) Ensino de MFC; 8) Habilidades de comunicação; 9) Ensino de MFC ­ Capacitação de preceptores; 10) Coordenação de cuidados. Conclusões: Este é, a priori, o primeiro estudo que propõe uma agenda de pesquisa em MFC no Brasil. Esperamos que os 10 temas prioritários de pesquisa mais bem votados auxiliem os pesquisadores, tanto norteando as pesquisas nesse campo quanto melhorando a saúde dos brasileiros e brasileiras.


Introduction: Family and community medicine (FCM) is essentially the medical specialty that operates in primary health care. In Brazil, we have the organization of the health system being built based on primary health care. The latest national data on Family Health Strategy coverage in November 2022 was 48,601 teams). Objective: The objective of our study was to develop a proposal for an FCM research agenda. Methods: Quantitative and qualitative study that combined and adapted the Delphi and CHNRI methodologies. Through wide dissemination, FCM doctors from all over Brazil (only SBMFC associates), were invited. The SERAFIM-Q1 questionnaire was then sent to each FCM physician. In addition to sociodemographic information, they were asked to send 2 suggestions for research topics in FCM in Brazil. In the second phase, a new questionnaire (SERAFIM-Q2) was sent to all FCM doctors who participated in the first phase, where the 20 most frequent topics of SERAFIM-Q1 were presented and the respondents were asked to give a score (zero to 10) for each topic. Finally, the scores of each respondent were added and hierarchized. Results: A total of 304 FCM physicians responded to SERAFIM-Q1. After exclusions, 200 participants were obtained, who generated 397 responses (three individuals sent only 1 topic) with suggestions for research topics in FCM. The 20 most frequent topics were: teaching FCM; Health management ­ macro level; Access; Mental health; Teaching FCM in undergraduate medicine; Quaternary prevention; Care coordination; Communication skills; FCM in supplementary health; Teaching FCM in medical residency; Health management ­ micro level; Planetary health; Health technology ­ telemedicine; Health of rural population; FCM tools ­ clinic management; Teaching FCM­ training of preceptors; Quality assessment ­ health indicators; FCM performance indicators; Access ­ access models; and Public health. In SERAFIM-Q2, the list of 10 priority themes was: 1) Access; 2) Mental health; 3) Teaching in undergraduate medicine; 4) Teaching FCM in medical residency; 5) Quaternary prevention; 6) Quality assessment ­ Health indicators; 7) Teaching FCM; 8) Communication skills; 9) Teaching FCM ­ training of preceptors; and 10) Care coordination. Conclusions: This is, a priori, the first study that proposes a FCM research agenda in Brazil. We hope that the 10 most voted priority research topics will help investigators, both by guiding studies in this field and by improving the health of all Brazilians.


Introducción: La Medicina Familiar y Comunitaria (MFC) es la especialidad médica que actúa fundamentalmente en la atención primaria de la salud. En Brasil, la organización del sistema de salud se hace a partir de la APS. El último dato nacional de cobertura de la Estrategia de Salud de la Familia de noviembre de 2022 ha sido de 48.601 equipos. Objetivo: El propósito de este artículo fue desarrollar una propuesta de agenda de investigación en MFC. Métodos: Estudio cuantitativo y cualitativo que combinó y adaptó las metodologías Delphi y CHNRI. Por medio de una amplia difusión, MFC de todo Brasil, asociados de la SBMFC, han sido invitados a participar. Posteriomente, se les envió el cuestionario SERAFIM-Q1. Además de información sociodemográfica, se les solicitó enviar 2 sugerencias de temas de investigación en MFC en Brasil. En la segunda fase, fue enviado un nuevo cuestionario (SERAFIM-Q2), donde se presentaron los 20 temas más frecuentes de SERAFIM-Q1 y se les pidió que dieran una puntuación (cero a 10) para cada temática. Finalmente, se sumaron y clasificaron las puntuaciones de cada participante. Resultados: Respondieron a SERAFIM-Q1 un total de 304 MFC. Después de las exclusiones, se obtuvieron 200 participantes, lo que generó 397 respuestas con sugerencias de investigación en MFC (tres MFC enviaron un tema solamente). Los 20 temas más frecuentes han sido: Enseñanza de la MFC; Manejo de la salud ­ Nivel macro; Acceso; Salud mental; Enseñanza de la MFC en la carrera médica; Prevención cuaternaria; Coordinación de la atención; Habilidades de comunicación; MFC en la salud complementaria; Enseñanza de la MFC en la residencia médica; Manejo de la salud ­ Nivel micro; Salud planetaria; Tecnología de la salud ­ Telemedicina; Salud de la población rural; Herramientas del MFC ­ Manejo de la clínica; Enseñanza de la MFC ­ entrenamiento de preceptores; Evaluación de la calidad ­ Indicadores de salud; indicadores de desempeño de los MFC; Acceso ­ Modelos de acceso; Salud pública. En SERAFIM-Q2, los 10 temas prioritarios fueron: 1) Acceso; 2) Salud mental; 3) Enseñanza de la MFC en la carrera médica; 4) Enseñanza de la MFC en la residencia médica; 5) Prevención cuaternaria; 6) Evaluación de la calidad ­ Indicadores de salud; 7) Enseñanza de la MFC; 8) Habilidades de comunicación; 9) Enseñanza de la MFC ­ entrenamiento de preceptores; 10) Coordinación de la atención. Conclusiones: Este es, en principio, el primer estudio que propone una agenda de investigación en MFC en Brasil. Esperamos que los 10 temas prioritarios más votados ayuden a los investigadores, tanto para orientar la investigación en este campo como para mejorar la salud de la población brasileña.

3.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 18(45): 1-9, 20230212.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1511515

RESUMO

Introdução: A ociosidade das vagas é um problema crescente, minando a efetividade da expansão da residência em medicina de família e comunidade no Brasil, expansão essa que se intensificou nos últimos dez anos. Não se sabe até que ponto as vagas ociosas estão sendo efetivamente ofertadas pelos programas de residência. Objetivo: Descrever a oferta e a ocupação de vagas de residência médica em medicina de família e comunidade no Brasil, para estimar até que ponto a não oferta de vagas explica sua ociosidade. Métodos: Obtivemos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) os dados de um levantamento de programas de residência em 2020, incluindo o número de vagas de primeiro ano (R1) ofertadas e ocupadas. Em seguida, perguntamos aos supervisores dos programas o número de vagas de R1 autorizadas para o mesmo ano e consultamos dados governamentais publicamente disponíveis. Descrevemos a oferta e a ocupação de vagas de residência em função da localização da sede, da natureza jurídica das instituições proponentes e da complementação da bolsa dos residentes. Resultados: Dos 72 programas que responderam ao levantamento da SBMFC, 28 informaram-nos o número de vagas autorizadas. Estes últimos somavam 506 vagas autorizadas, das quais 417 (82%) tinham sido ofertadas. Os 72 programas tinham ofertado ao todo 948 vagas, das quais 651 (69%) tinham sido ocupadas. Entre as vagas ociosas (autorizadas, mas não ocupadas), 42% não tinham sido ofertadas pelos respectivos programas. Este último percentual foi maior na Região Sul; nos programas com sede em municípios de menor porte populacional; nas instituições proponentes estaduais (ou distritais) ou privadas; e em programas sem suplementação da bolsa de residência. Conclusões: Para melhor elucidar os motivos para a ociosidade de vagas de residência em medicina de família e comunidade, futuras pesquisas devem considerar separadamente a oferta e a ocupação das vagas. Da mesma forma, políticas de formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde poderiam beneficiar-se do monitoramento da efetiva oferta das vagas autorizadas.


Introduction: Idle positions are a growing problem, undermining the effectiveness of the expansion of the residency in family and community medicine in Brazil, an expansion that has intensified over the last ten years. It is unknown to what extent the idle positions are being effectively offered by residency programs. Objective: To describe the offer and occupation of positions in family and community medicine residency programs in Brazil, seeking to estimate to what extent the non-offering of positions explains their idleness. Methods: Data were obtained from the Brazilian Society of Family and Community Medicine (SBMFC) from a survey on residency programs in 2020, including the number of first-year (R1) positions offered and occupied. Supervisors of residency programs were asked about the number of R1 positions authorized for the same year, and publicly available government data were consulted. The offer and occupation of residency positions were described according to the location of the residency program, the legal nature of the proposing institutions, and the supplementation of the residents' grant. Results: Of the 72 programs that responded to the SBMFC survey, 28 informed us the number of authorized positions. The latter totaled 506 authorized positions, of which 417 (82%) had been offered. The 72 programs had offered a total of 948 positions, 651 of which (69%) had been filled. Among the idle positions (authorized but not occupied), 42% had not been offered by the respective programs. The latter percentage was higher in the Southern region; in programs based in municipalities with smaller populations; in state/district or private proposing institutions; and in programs without supplementation of the residency grant. Conclusions: To better elucidate the reasons for the inactivity of residency positions in family and community medicine, future research should consider the offer and occupation of positions separately. Likewise, policies for training professionals for the Brazilian Unified Health System could benefit from monitoring the effective offer of authorized positions.


Introducción: La ociosidad de las plazas es un problema creciente, minando la eficacia de la expansión de la residencia en la medicina familiar y comunitaria en Brasil, expansión que se ha intensificado en los últimos diez años. No se sabe hasta qué punto las plazas ociosas están siendo efectivamente ofrecidas por los programas de residencia. Objetivo: Describir la oferta y la ocupación de plazas de residencia en medicina de familia y comunidad en Brasil, para estimar hasta qué punto la no oferta de vagas explica su ociosidad. Métodos: Obtuvimos de la Sociedad Brasileña de Medicina de Familia y Comunitaria (SBMFC) datos de una encuesta de programas de residencia en 2020, incluyendo el número de plazas de primer año (R1) ofrecidas y ocupadas. A continuación, les preguntamos a los supervisores de los programas el número de plazas R1 autorizadas para ese mismo año, y consultamos datos públicos disponibles del gobierno. Describimos la oferta y la ocupación de las plazas de residencia en función de la ubicación de la sede, de la naturaleza jurídica de las instituciones proponentes y del complemento del estipendio de los residentes. Resultados: De los 72 programas que respondieron a la encuesta de la SBMFC, 28 nos informaron del número de plazas autorizadas. Estos últimos sumaron 506 vacantes autorizadas, de las cuales 417 (82%) habían sido ofrecidas. Los 72 programas habían ofrecido un total de 948 plazas, de las cuales 651 (69%) habían sido ocupadas. Entre las plazas ociosas (autorizadas pero no ocupadas), el 42% no habían sido ofrecidas por los respectivos programas. Este último porcentaje fue mayor en la región sur; en los programas con sede en municipios con menor población; en las instituciones proponentes estatales (o distritales) o privadas; y en los programas sin complemento del estipendio de los residentes. Conclusiones: Para aclarar mejor los motivos de la ociosidad de las vagas de residencia en la medicina familiar y comunitaria, las futuras investigaciones deben considerar por separado la oferta y la ocupación de las plazas. De la misma forma, las políticas de formación de profesionales para el Sistema Único de Salud podrían beneficiarse del monitoreo de la oferta efectiva de las plazas autorizadas.


Assuntos
Humanos , Brasil , Medicina de Família e Comunidade , Internato e Residência , Sistema Único de Saúde
4.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-5066

RESUMO

Introduction: Idle positions are a growing problem, undermining the effectiveness of the expansion of the residency in family and community medicine in Brazil. It is not known to what extent the idle vacancies are being effectively offered by residency programs. Objective: To describe the offer and occupancy of positions in family and community medicine residency programs in Brazil, in order to estimate to what extent the non-offering of positions explains their idleness. Methods: We obtained from the Brazilian Society of Family and Community Medicine (SBMFC) data from a survey of residency programs in 2020, including the number of first-year (R1) positions offered and occupied. We then asked program supervisors the number of R1 vacancies authorized for the same year, and consulted publicly available government data. We described the offer and occupancy of residency slots as a function of the location of the headquarters, the legal nature of the proposing institutions, and the supplementation of the residents' stipend. Results: Of the 72 programs that responded to the SBMFC survey, 28 informed us the number of authorized positions. The latter totaled 506 authorized positions, of which 417 (82%) had been offered. The 72 programs had offered a total of 948 positions, 651 of which (69%) had been filled. Among the vacant places (authorized but not occupied), 42% had not been offered by the respective programs. The latter percentage was higher in the Southern region; in programs headquartered in municipalities with smaller populations; in state (or district) or private proponent institutions; and in programs without supplementation of the residency stipend. Conclusion: To better elucidate the reasons for the vacancy of residency slots in family and community medicine, future research should consider the offer and occupancy of vacancies separately. Likewise, policies for training professionals for the Unified Health System could benefit from monitoring the effective supply of authorized positions.


Introducción: La ociosidad de las plazas es un problema creciente, minando la eficacia de la expansión de la residencia en la medicina familiar y comunitaria en Brasil. No se sabe hasta qué punto las plazas ociosas están siendo efectivamente ofrecidas por los programas de residencia. Objetivo: Describir la oferta y la ocupación de plazas de residencia en medicina de familia y comunidad en Brasil, para estimar hasta qué punto la no oferta de vagas explica su ociosidad. Métodos: Obtuvimos de la Sociedad Brasileña de Medicina de Familia y Comunitaria (SBMFC) datos de una encuesta de programas de residencia en 2020, incluyendo el número de plazas de primer año (R1) ofrecidas y ocupadas. A continuación, preguntamos a los supervisores de los programas el número de plazas R1 autorizadas para ese mismo año, y consultamos datos públicos disponibles del gobierno. Describimos la oferta y la ocupación de las plazas de residencia en función de la ubicación de la sede, de la naturaleza jurídica de las instituciones proponentes y del complemento del estipendio de los residentes. Resultados: De los 72 programas que respondieron a la encuesta de la SBMFC, 28 nos informaron del número de plazas autorizadas. Estes últimos sumaron 506 vacantes autorizadas, de las cuales 417 (82%) habían sido ofrecidas. Los 72 programas habían ofrecido un total de 948 plazas, de las cuales 651 (69%) habían sido ocupadas. Entre las plazas ociosas (autorizadas pero no ocupadas), el 42% no habían sido ofrecidas por los respectivos programas. Este último porcentaje fue mayor en la región sur; en los programas con sede en municipios con menor población; en las instituciones proponentes estatales (o distritales) o privadas; y en los programas sin complemento del estipendio de los residentes. Conclusión: Para aclarar mejor los motivos de la ociosidad de las vagas de residencia en la medicina familiar y comunitaria, las futuras investigaciones deben considerar por separado la oferta y la ocupación de las plazas. De la misma forma, las políticas de formación de profesionales para el Sistema Único de Salud podrían beneficiarse del monitoreo de la oferta efectiva de las plazas autorizadas.


Introdução: O ociosidade das vagas é um problema crescente, minando a efetividade da expansão da residência em medicina de família e comunidade no Brasil. Não se sabe até que ponto as vagas ociosas estão sendo efetivamente ofertadas pelos programas de residência. Objetivo: Descrever a oferta e a ocupação de vagas de residência médica em medicina de família e comunidade no Brasil, para estimar até que ponto a não-oferta de vagas explica sua ociosidade. Métodos: Obtivemos junto à Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) os dados de um levantamento de programas de residência em 2020, incluindo o número de vagas de primeiro ano (R1) ofertadas e ocupadas. Em seguida, perguntamos aos supervisores dos programas o número de vagas de R1 autorizadas para o mesmo ano, e consultamos dados governamentais publicamente disponíveis. Descrevemos a oferta e a ocupação de vagas de residência em função da localização da sede, da natureza jurídica das instituições proponentes, e da complementação da bolsa dos residentes. Resultados: Dos 72 programas que responderam ao levantamento da SBMFC, 28 nos informaram o número de vagas autorizadas. Esses últimos somavam 506 vagas autorizadas, das quais 417 (82%) tinham sido ofertadas. Os 72 programas tinham ofertado ao todo 948 vagas, das quais 651 (69%) tinham sido ocupadas. Dentre as vagas ociosas (autorizadas mas não ocupadas), 42% não tinham sido ofertadas pelos respectivos programas. Este último percentual foi maior na região Sul; nos programas com sede em municípios de menor porte populacional; nas instituições proponentes estaduais (ou distritais) ou privadas; e em programas sem suplementação da bolsa de residência. Conclusão: Para melhor elucidar os motivos para a ociosidade de vagas de residência em medicina de família e comunidade, futuras pesquisas devem considerar separadamente a oferta e a ocupação das vagas. Da mesma forma, políticas de formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde poderiam beneficiar-se do monitoramento da efetiva oferta das vagas autorizadas.

5.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 17(44): 3234, 20220304. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1410988

RESUMO

Introdução: A telessaúde é uma das estratégias de qualificação da atenção primária. Não há trabalho que analise sua utilização no Programa Mais Médicos. Logo, buscou-se analisar a utilização das ferramentas de telessaúde no Mais Médicos do estado do Espírito Santo, em 2016. Objetivo: Analisar a utilização das ferramentas de telessaúde no Mais Médicos do estado do Espírito Santo em 2016. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com aplicação de questionário estruturado ao total de médicos presente em seminários regionais em telessaúde. A análise incluiu frequência absoluta e relativa e análise bivariada com teste exato de Fisher. Resultados: Como resultado, 211 médicos (48,6% do total de profissionais do Mais Médicos) participaram, na maioria cubanos que atuavam em grande centro urbano com especialização em Medicina de Família e Comunidade. A maior parte (n=130, 61,9%) já havia utilizado algum serviço de telessaúde, mas de forma descontínua, sendo a teleducação o mais utilizado (n=101; 77,7%). Conhecer o Programa Telessaúde Brasil Redes e suas ferramentas e vê-las como relevantes para a melhoria do serviço associou-se a maior uso das tecnologias. A facilidade e o tipo de dispositivo utilizado para acessar a internet não influenciam a utilização do programa. Conclusões: Conclui-se que o conhecimento das ferramentas de telessaúde e a relevância dada a elas pelos profissionais e seu entorno estão mais associados a seu uso que as condições estruturais de trabalho.


Introduction: Telehealth is key to primary health care qualification. There is no knowledge about its use in the Mais Médicos Program. Here, we sought to analyze the use of Telehealth tools at Mais Médicos in Espírito Santo State, Brazil, in 2016. Objective: To analyze the use of Telehealth tools at Mais Médicos in Espírito Santo State, Brazil, in 2016. Method: This was a cross-sectional study with a structured questionnaire administered to all physicians present at regional telehealth seminars. The analysis included absolute and relative frequency and bivariate analysis with Fisher's exact test. Results: A total of 211 doctors (48.6% of the professionals at Mais Médicos) participated. The majority were Cubans who worked in a large urban center with a specialization in Family and Community Medicine. Most (n=130, 61.9%) had already used some Telehealth service, but discontinuously, with Teleeducation being the most used (n=101; 77.7%). Getting to know Telehealth and its tools and seeing them as relevant to improving the service were associated with greater use of technologies. The facility and type of device used to access the internet did not influence the use of the program. Conclusion: It is concluded that the knowledge and importance given to Telehealth tools by professionals and their work context are more associated with their use than structural working conditions.


Introducción: La telesalud es una de las estrategias de calificación de la atención primaria. No hay ningún trabajo que analice su uso en el Programa Mais Médicos. Por lo tanto, se buscó analizar el uso de herramientas de Telesalud en Mais Médicos en el estado de Espírito Santo, Brasil, en 2016. Objetivo: analizar el uso de herramientas de Telesalud en Mais Médicos en el estado de Espírito Santo, Brasil, en 2016. Método: Se trata de un estudio transversal con aplicación de un cuestionario estructurado al número total de médicos presentes en seminarios regionales sobre Telesalud. El análisis incluyó frecuencia absoluta y relativa y análisis bivariado con la prueba exacta de Fisher. Resultados: Como resultado, participaron 211 médicos (el 48,6% del total de profesionales de Mais Médicos), la mayoría cubanos que trabajaban en un gran centro urbano con especialización en Medicina Familiar y Comunitaria. La mayoría (n=130, un 61,9%) ya había utilizado algún servicio de Telesalud, pero de forma discontinua, siendo la teleeducación la más utilizada (n=101; un 77,7%). Conocer la Telesalud y sus herramientas y verlas como relevantes para mejorar el servicio se asociaron con un mayor uso de las tecnologías. La instalación y el tipo de dispositivo utilizado para acceder a Internet no influyen en el uso del programa. Conclusión: Se concluye que el conocimiento y la relevancia que los profesionales y su entorno dan a las herramientas de Telesalud están más asociados a su uso que las condiciones estructurales de trabajo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Telemedicina , Consórcios de Saúde , Atenção Primária à Saúde
6.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 17(44): 3513, 20220304. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1410998

RESUMO

O fortalecimento da Medicina de Família e Comunidade e da atenção primária latino-americana requer, entre tantas outras coisas, a produção de periódicos científicos de alto impacto social e acadêmico. A Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade tem o potencial de ser um desses periódicos. Contudo, é complexa a tarefa de gerenciar e aumentar o impacto social e acadêmico de periódicos científicos de pequeno porte, com métricas modestas e/ou ligadas a áreas de pesquisa emergentes, como no caso Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Temos observado ao longo dos anos um aumento significativo do impacto científico dessa revista, a exemplo da elevação de seu Índice H5 (Google). Entretanto, ainda há muito trabalho à frente para alcançarmos indexações na Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scopus e Web of Science. Este editorial é uma forma de mobilizar toda a comunidade acadêmica e assistencial em Medicina de Família e Comunidade e atenção primária a unir esforços para fortalecer a revista.


The strengthening of Family and Community Medicine and Primary Health Care in Latin America requires, among many other things, the production of scientific journals with high social and academic impact. The Brazilian Journal of Family and Community Medicine has the potential to be one of these journals. However, the task of managing and increasing the social and academic relevance of small journals, with modest metrics and/or linked to emerging research areas, as in the case of Brazilian Journal of Family and Community Medicine, is complex. Over the years, we have observed a significant increase in the scientific impact of this journal, such as the increase in its H5 Index (Google). However, there is still a lot of work ahead to achieve indexing in MEDLINE, Scopus, and Web of Science. This editorial is a way of mobilizing the entire academic and care communities in Family and Community Medicine and Primary Health Care to join efforts to strengthen the journal.


El fortalecimiento de la Medicina Familiar y Comunitaria y de la Atención Primaria de Salud en latinoamerica requiere, entre otras cosas, la producción de revistas científicas de alto impacto social y académico. La Revista Brasileña de Medicina Familiar y Comunitaria tiene potencial para ser una de esas revistas. Sin embargo, la tarea de gestionar y aumentar el impacto social y académico de revistas científicas pequeñas, con métricas bibliométricas modestas y/o vinculadas a áreas de investigación emergentes, como en el caso de Revista Brasileña de Medicina Familiar y Comunitaria, es compleja. A lo largo de los años, hemos observado un aumento significativo del impacto científico de esa Revista, como el aumento de su Índice H5 (Google). Pero aún queda mucho trabajo por delante para lograr la indexación en MEDLINE, Scopus y Web of Science. Ese editorial es una forma de movilizar a toda la comunidad académica y asistencial de Medicina Familiar y Comunitaria y Atención Primaria de Salud a unir esfuerzos para fortalecer la revista.


Assuntos
Fator de Impacto , Medicina de Família e Comunidade , Atenção Primária à Saúde
7.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-2998

RESUMO

Telehealth is key to primary health care qualification. There is no knowledge about its use in the Mais Médicos Program. Here, we sought to analyze the use of Telehealth tools at Mais Médicos in Espírito Santo state in 2016. This is a cross-sectional study with a structured questionnaire applied to the total number of physicians present at regional telehealth seminars. The analysis included absolute and relative frequency and bivariate analysis with Fisher's exact test. As a result, 211 doctors (48.6% of the total number of professionals at Mais Médicos) participated. The majority were Cubans who worked in a large urban center with a specialization in Family and Community Medicine. Most (n=130, 61.9%) had already used some Telehealth service, but discontinuously, with Tele-education being the most used (n=101; 77.7%). Getting to know Telehealth and its tools and seeing them as relevant to improving the service were associated with greater use of technologies. The facility and type of device used to access the internet do not influence the use of the program. It is concluded that the knowledge and relevance given to Telehealth tools by professionals and their work context are more associated with their use than structural working conditions.


Telessaúde é uma das estratégias de qualificação da atenção primária. Não há trabalho que analise sua utilização no Programa Mais Médicos. Logo, buscou-se analisar a utilização das ferramentas de Telessaúde no Mais Médicos do estado Espírito Santo em 2016. Trata-se de um estudo transversal com aplicação de questionário estruturado ao total de médicos presentes em seminários regionais em Telessaúde. A análise incluiu frequência absoluta e relativa e análise bivariada com teste exato de Fisher. Como resultado, 211 médicos (48,6% do total de profissionais do Mais Médicos) participaram, sendo a maioria cubanos que atuavam em grande centro urbano com especialização em Medicina de Família e Comunidade. A maior parte (n=130, 61,9%) já havia utilizado algum serviço de Telessaúde, mas de forma descontínua, sendo a teleducação o mais utilizado (n=101; 77,7%). Conhecer o Telessaúde e suas ferramentas e vê-las como relevantes para a melhoria do serviço se associaram a maior uso das tecnologias. A facilidade e o tipo de dispositivo utilizado para acessar a internet não influenciam a utilização do programa. Conclui-se que o conhecimento e a relevância dada às ferramentas de Telessaúde pelos profissionais e seu entorno estão mais associadas a seu uso que as condições estruturais de trabalho.

8.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 16(43): 2655, 20210126. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1281928

RESUMO

Introdution: The world is experiencing one of the greatest public health emergencies in history with the global spread of COVID-19. Health systems, including Primary Health Care (PHC) services, are pillars of pandemic coping strategies. Objective: To systematically review the literature analyzing the effectiveness of PHC organization strategies in the context of epidemics. Methods: We performed a rapid systematic literature review on MEDLINE (via PubMed), EMBASE and LILACS (via VHL), in order to analyze empirical studies on the effectiveness of PHC organization strategies in the context of epidemics to improve access and reduce morbidity and mortality. There was no assessment of risk of bias, and the synthesis was narrative. PROSPERO CRD42020178310.Results: We selected seven articles, which studied the responses to different epidemics in different parts of the world. In terms of access, the studies suggest positive results with the adoption of adjustments of work processes of the teams and the structure of the services, combined with diversification of actions (including call center), adequate provision of inputs and personal protective equipment, adequate action plans and communication strategies, and effective integration with public health services and other levels of care. No study analyzed population morbidity and mortality. The included studies suggest also that community-oriented PHC is more effective in crisis scenarios, indicating the necessity of strengthening of the Family Health Strategy in the Brazilian context. Conclusion: PHC can be effective in coping with public health emergencies. Action plans should be built with broad participation by the actors involved in coping with the epidemic. Emphasis is placed on the importance of empowering the link between the healthcare service and its registered population.


Introdução: O mundo está vivenciando uma das maiores emergências de saúde pública da história com a disseminação global da COVID-19. Os sistemas de saúde, incluindo os serviços de Atenção Primária à Saúde (PHC), são pilares das estratégias de enfrentamento de pandemias. Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura que analisa a eficácia das estratégias de organização da APS no contexto de epidemias. Métodos: Realizamos uma rápida revisão sistemática da literatura sobre MEDLINE (via PubMed), EMBASE e LILACS (via BVS), a fim de analisar estudos empíricos sobre a eficácia das estratégias de organização da APS no contexto de epidemias para melhorar o acesso e reduzir a morbidade e mortalidade. Não houve avaliação de risco de viés, e a síntese foi narrativa. PROSPERO CRD42020178310. Resultados: Selecionamos sete artigos, que estudaram as respostas a diferentes epidemias em diferentes partes do mundo. Em termos de acesso, os estudos sugerem resultados positivos com a adoção de ajustes nos processos de trabalho das equipes e na estrutura dos serviços, combinados com a diversificação de ações (incluindo call center), fornecimento adequado de insumos e equipamentos de proteção individual, planos de ação e estratégias de comunicação adequados e integração efetiva com os serviços de saúde pública e outros níveis de atendimento. Nenhum estudo analisou a morbidade e mortalidade da população. Os estudos incluídos também sugerem que a APS comunitária é mais eficaz em cenários de crise, indicando a necessidade de fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família no contexto brasileiro. Conclusão: A APS pode ser eficaz para lidar com emergências de saúde pública. Os planos de ação devem ser construídos com ampla participação dos atores envolvidos em lidar com a epidemia. A ênfase é dada à importância de fortalecer a ligação entre o serviço de saúde e sua população registrada.


Introducción: El mundo está viviendo una de las mayores emergencias de salud pública de la historia con la propagación global del COVID-19. Los sistemas de salud, incluidos los servicios de Atención Primaria de Salud (APS), son pilares de las estrategias para hacer frente a la pandemia. Objetivo: Revisar sistemáticamente la literatura que analiza la eficacia de las estrategias de organización de la APS en el contexto de las epidemias. Métodos: Se realizó una rápida revisión sistemática de la literatura en MEDLINE (vía PubMed), EMBASE y LILACS (vía BVS), con el fin de analizar los estudios empíricos sobre la efectividad de las estrategias de organización de la APS en el contexto de las epidemias para mejorar el acceso y reducir la morbilidad y la mortalidad. No se evaluó el riesgo de sesgo y la síntesis fue narrativa. PROSPERO CRD42020178310. Resultados: Se seleccionaron siete artículos, que estudiaron las respuestas a diferentes epidemias en distintas partes del mundo. En términos de acceso, los estudios sugieren resultados positivos con la adopción de ajustes de los procesos de trabajo de los equipos y de la estructura de los servicios, combinados con la diversificación de las acciones (incluyendo el call center), la provisión adecuada de insumos y equipos de protección personal, planes de acción y estrategias de comunicación adecuadas, y la integración efectiva con los servicios de salud pública y otros niveles de atención. Ningún estudio analizó la morbilidad y mortalidad de la población. Los estudios incluidos sugieren también que la APS orientada a la comunidad es más efectiva en escenarios de crisis, indicando la necesidad de fortalecer la Estrategia de Salud de la Familia en el contexto brasileño. Conclusión: La APS puede ser eficaz para enfrentar emergencias de salud pública. Los planes de acción deben ser construidos con amplia participación de los actores involucrados en el enfrentamiento de la epidemia. Se destaca la importancia de potenciar el vínculo entre el servicio de salud y su población registrada.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Organizações de Planejamento e Atendimento a Desastres , Epidemias , Pandemias , Revisão Sistemática , COVID-19 , Acesso aos Serviços de Saúde
9.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 16(43): 2626, 20210126. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1282026

RESUMO

Se sabe poco sobre las características de la graduación médica en Medicina Familiar y Comunitaria en Brasil. Objetivo: caracterizar las instituciones de educación superior (IES) donde los médicos especializados en medicina familiar y comunitaria en Brasil se graduaron hasta 2018. Métodos:estudio descriptivo basado en datos secundarios de los currículos Lattes de todos los MFCs que operan en Brasil, que incluye información sobre el lugar y el año de graduación del médico. Resultados: se ubicaron los planes de estudio de 4,065 (65,2%) de los 6,238 MFCs identificados. 3,889 (62,3%) registraron la IES en el que se graduaron en medicina. 3,769 (96.9%) MFCs se graduaron de 169 IES brasileñas y 120 (3.1%) se graduaron de 48 IES extranjeras. La mayoría de los MFCs se graduaron de IES públicas (n = 2,396; 63.8%), ubicadas en ciudades con más de 100,000 habitantes (n=3,446; 96.7%) y en las regiones Sur y Sureste del país. La región sudeste concentró las IES responsables de la graduación de más del 45.0% del MFCs. Todos los estados del Noreste, Medio Oeste y Norte del país representan cada uno menos del 4.5% del total de MFCs de Brasil. Las IES privadas han ganado mayor importancia en la graduación de MFCs desde 2008. Conclusión: La mayoría de los MFCs que obtuvieron sus títulos de especialidad en Brasil se graduaron en medicina en su propio país, en IES públicas ubicadas en los grandes centros urbanos de las dos regiones Sur y Sureste del país, un patrón que se asemeja al de la educación médica en general


Little is known about the characteristics of medical graduation in Family and Community Medicine in Brazil. Purpose: to characterize the higher education institutions (HEIs) where physicians who specialized in family and community medicine in Brazil graduated by 2018. Methods: A descriptive study based on secondary data from Lattes platform of all family physicians (FP) operating in Brazil, including information about the place and year of physician's graduation. Results: 4,065 (65.2%) curricula of the 6,238 FPs identified were located. 3,889 (62.3%) registered the HEI in which they graduated in medicine. 3,769 (96.9%) FPs graduated from 169 Brazilian HEIs and 120 (3.1%) graduated from 48 foreign HEIs. Most FPs graduated from public HEIs (n = 2,396; 63.8%), located in cities with more than 100,000 inhabitants (n = 3,446; 96.7%) and in South and Southeast regions of the country. The Southeast region concentrated the HEIs responsible for the graduation of more than 45.0% of the FPs. All states in the Northeast, Midwest and North regions of the country account for less than 4.5% of Brazil's total FPs. Private HEIs have gained greater importance in FP graduation from 2008. Conclusion: Most FPs who obtained their specialty titles in Brazil were graduated in medicine in their own country, in public HEIs located in the large urban centers of the South and Southeast regions of the country, a pattern that resembles that of global medical education in Brazil


Pouco se sabe sobre as características da graduação médica dos Médicos de Família e Comunidade do Brasil. Objetivo: caracterizar as instituições de ensino superior (IES) onde se graduaram os médicos que se especializaram em medicina de família e comunidade no Brasil até 2018. Métodos: estudo descritivo baseado em dados secundários dos currículos Lattes de todos os MFCs que atuam no Brasil, compreendendo informações sobre o local e ano de graduação do médico. Resultados:foram localizados os currículos de 4.065 (65,2%) dos 6.238 MFCs identificados, sendo que 3.889 (62,3%) registraram a IES na qual se graduaram em medicina. 3.769 (96,9%) MFCs se formaram em 169 IES brasileiras e 120 (3,1%) se formaram em 48 IES estrangeiras. A maioria dos MFC se graduaram em IES públicas (n=2.396; 63,8%), localizadas em cidades com mais de 100 mil habitantes (n=3.446; 96,7%) e nas regiões sul e sudeste do país. A região Sudeste concentrou as IES responsáveis pela graduação de mais de 45,0% dos MFCs. Todos os estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte respondem, cada um, pela graduação de menos de 4,5% do total de MFCs do Brasil. As IES privadas ganharam maior importância na graduação de MFC a partir de 2008. Conclusão: a maior parte dos MFC que obtiveram seus títulos da especialidade no Brasil foram graduados em medicina no próprio país, em IES públicas localizadas nos grandes centros urbanos das regiões sul e sudeste do país, padrão que se assemelha ao da formação médica em geral


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Faculdades de Medicina , Educação de Graduação em Medicina , Medicina de Família e Comunidade
10.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 16(43): 2589, 20210126. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1282028

RESUMO

Introduction: Authors choose scholarly journals not only to advance their careers but also to interact with their respective scholarly communities. Objective: To describe the journals where family and community physicians in Brazil publish their work. Methods: In late 2018, we compiled a nationwide list of family and community physicians, and downloaded their curricula from the Lattes Platform. We extracted data on their complete journal articles from their curricula, completed these data with queries to CrossRef, VHL/LILACS, and PubMed/MEDLINE, and obtained data on the journals with queries to the United States NLM Catalog. Results: We found 3558 unique articles, published by 1011 journals. The most productive journal was RBMFC (Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), which published 347 (9.8%) of these articles. About one in six articles were published in journals on family practice or primary health care. The proportion of articles published in journals in Brazil decreased during the study period from 83.8% to 58.4%. Conclusion: As in other countries, family and community physicians in Brazil usually publish in the national journal dedicated to their scholarly community, while also publishing extensively in journals from other disciplines. The increasing proportion of articles published in journals outside Brazil suggests primary care research in Brazil is increasingly of international relevance.


Introdução: Os autores escolhem periódicos acadêmicos não apenas para avançar em suas carreiras, mas também para interagir com suas respectivas comunidades acadêmicas. Objetivo: Descrever as revistas onde médicos de família e comunidade do Brail publicam seus trabalhos. Métodos: No final de 2018, compilamos uma lista nacional de médicos de família e comunidade e baixamos seus currículos da Plataforma Lattes. Extraímos dados de seus artigos completos de periódicos de seus currículos, completamos esses dados com consultas a CrossRef, BVS/LILACS e PubMed/MEDLINE, e obtivemos dados dos periódicos com consultas ao NLM Catalog, dos Estados Unidos. Resultados: foram encontrados 3558 artigos únicos, publicados por 1011 periódicos. O periódico mais produtivo foi a RBMFC (Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), que publicou 347 (9,8%) desses artigos. Cerca de um em cada seis artigos foram publicados em periódicos sobre medicina de família e comunidade ou atenção primária à saúde. A proporção de artigos publicados em periódicos no Brasil diminuiu no período do estudo de 83,8% para 58,4%. Conclusão: Como em outros países, os médicos de família e comunidade no Brasil costumam publicar em periódico nacional dedicado à sua comunidade acadêmica, ao mesmo tempo que publicam extensivamente em periódicos de outras disciplinas. A crescente proporção de artigos publicados em periódicos fora do Brasil sugere que a pesquisa em atenção primária no Brasil é cada vez mais de relevância internacional.


Introducción: Los autores eligen revistas académicas no solo para avanzar en sus carreras, sino también para interactuar con sus respectivas comunidades académicas. Objetivo: Describir las revistas donde los médicos de familia y comunidad en Brasil publican su trabajo. Métodos: a fines de 2018, compilamos una lista nacional de médicos de familia y comunidad y descargamos sus currículos de la Plataforma Lattes. Extrajimos datos sobre sus artículos completos de revistas de su currículos, completamos estos datos con consultas a CrossRef, BVS/LILACS y PubMed/MEDLINE, y obtuvimos datos sobre las revistas con consultas al NLM Catalog, de Estados Unidos. Resultados: se encontraron 3558 artículos únicos, publicados por 1011 revistas. La revista más productiva fue RBMFC (Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), que publicó 347 (9,8%) de estos artículos. Aproximadamente uno de cada seis artículos se publicó en revistas de medicina familiar o atención primaria de salud. La proporción de artículos publicados en revistas en Brasil disminuyó durante el período de estudio del 83,8% al 58,4%. Conclusión: Al igual que en otros países, los médicos de familia y comunidad en Brasil suelen publicar en la revista nacional dedicada a su comunidad académica, mientras que también publican extensamente en revistas de otras disciplinas. La creciente proporción de artículos publicados en revistas fuera de Brasil sugiere que la investigación en atención primaria en Brasil es cada vez más de relevancia internacional.


Assuntos
Publicações Periódicas como Assunto , Editoração , Medicina Comunitária , Medicina de Família e Comunidade , Brasil
11.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32933944

RESUMO

OBJECTIVE: Our objective was to describe the postgraduate education trajectories of family and community physicians in Brazil, where neither primary healthcare nor family and community medicine is recognised as a knowledge area for the purpose of research and postgraduate education (master's and PhD degrees). DESIGN: An observational, exploratory study, using administrative data. A nationwide list of family and community physicians as of late November 2018 was compiled from multiple sources. Data on the mode of specialisation was obtained from the same sources and were correlated with data on master's and PhD degrees, obtained from the curricula vitae on the Lattes Platform. SETTING: This study was set in Brazil. PARTICIPANTS: 6238 family and community physicians (58.3% female), of whom 2795 had earned a specialist certificate (identified from the list of physicians certified by Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade) and 3957 had completed medical residency (identified from SisCNRM, the national information system for medical residency). RESULTS: A master's degree was held by 747 (12.0%) family and community physicians, and a PhD by 170 (2.7%); most degrees were in collective health (47.0% and 42%, respectively). Men were more likely than women to hold a master's degree (adjusted odds ratio (aOR) 1.24, 95% uncertainty interval (UI) 1.07-1.45) and even more likely to a hold PhD (aOR 1.86, 95% UI 1.35-2.59). Family and community physicians were also less likely to hold a PhD degree if their master's degree was professional (oriented towards jobs outside academia) instead of academic (aOR 0.15, 95% UI 0.05-0.39) or in some area other than collective health or medicine (aOR 0.41, 95% UI 0.21-0.78, compared with a master's degree in collective health). The postgraduate degree was more likely to precede specialisation for family and community physicians specialising through certification (master's degree 39.9%, PhD 33%) than through medical residency (master's degree 9.1%, PhD 6%). CONCLUSION: Family and community physicians in Brazil increasingly earn academic and professional master's and PhD degrees, with an emphasis on collective health, even though women seemingly face barriers to advance their education. The consequences of different postgraduate trajectories should be critically examined.


Assuntos
Educação de Pós-Graduação em Medicina , Médicos de Atenção Primária/educação , Brasil , Bases de Dados Factuais , Educação de Pós-Graduação em Medicina/estatística & dados numéricos , Educação de Pós-Graduação em Medicina/tendências , Feminino , Humanos , Masculino
12.
Preprint em Inglês | SciELO Preprints | ID: pps-1236

RESUMO

Scholarly journals should consider the attitudes of their communities before adopting any of the seven traits of open peer review. Unfortunately, surveys from the Global North might not generalize to the Global South, where double-blind peer review is commonplace even among journals on natural sciences and medicine. This paper reports the findings of a survey on attitudes to open peer review among four stakeholder groups of a scholarly-led medical journal in Brazil: society members and journal readers, authors, and reviewers. Compared to a previous survey recruiting mostly researchers on natural sciences from Europe, this survey found similar support to open peer review in general and for most of its traits. One important exception was open identities, which were considered detrimental by most participants, even more so in this survey than in the previous one. Interestingly, participants were not so dismissive of open identities when expressing whether they agreed with statements about its specific consequences. Because preprints are increasingly popular but incompatible with double-blind review, future research should examine the effects of transitioning from double-blind to open identities, especially on gender bias. Meanwhile, scholarly journals with double-blind review might prefer to begin by adopting other traits of open review or to make open identities optional at first.


Periódicos científicos deveriam considerar as atitudes de suas comunidades antes de adotar qualquer um dos sete traços da revisão por pares aberta. Infelizmente, inquéritos do Norte Global podem não generalizar para o Sul Global, onde a revisão por pares duplo-cega é comum mesmo entre periódicos das ciências naturais e medicina. Este artigo relata os achados de um inquérito sobre as atitudes perante a revisão por pares aberta em quatro grupos de partes interessadas em um periódico médico no Brasil: membros da associação, e leitores, autores e revisores do periódico. Em comparação a um inquérito prévio recrutando principalmente pesquisadores em ciências naturais da Europa, este inquérito encontrou suporte semelhante à revisão por pares em geral e à maioria de seus traços. Uma importante exceção foram as identidades abertas, um traço que foi considerado prejudicial pela maioria dos participantes, neste inquérito ainda mais do que no prévio. É digno de nota que as identidades abertas não tenham sido tão rejeitadas assim quando os participantes expressaram se concordavam ou não com assertivas sobre as consequências específicas desse traço. Uma vez que os preprints são crescentemente populares, mas incompatíveis com a revisão duplo-cega, pesquisas futuras deveriam examinar os efeitos de uma transição da revisão duplo-cega para identidades abertas, especialmente sobre o viés de gênero. Enquanto isso, periódicos científicos com revisão duplo-cega podem preferir adotar outros traços de revisão aberta, ou tornar as identidades abertas inicialmente opcionais.

14.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 15(42): [2319], 20200210.
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1049876

RESUMO

Para contribuir com a atenção primária à saúde, a pesquisa em medicina de família e comunidade precisa evitar quatro fatores que têm levado ao desperdício da pesquisa biomédica em nível mundial: questões de pesquisa irrelevantes; métodos inadequados para alcançar os objetivos da pesquisa; lentidão e inadequação da publicação dos resultados; relato da pesquisa obscuro e pouco transparente. Neste editorial, introduzimos medidas para os autores garantirem o impacto de sua pesquisa, e apresentamos novas políticas editoriais da RBMFC.


To contribute to primary health care, research in family and community medicine needs to avoid four factors that have led to wasted biomedical research worldwide: irrelevant research questions; inadequate methods to achieve the research objectives; slow and inadequate publication of results; obscure and not transparent reporting. In this editorial, we introduce measures for authors to ensure the impact of their research, and new editorial policies from RBMFC.


Para contribuir a la atención primaria de salud, la investigación en medicina familiar y comunitaria debe evitar cuatro factores que han llevado a la pérdida de investigación biomédica en todo el mundo: preguntas de investigación irrelevantes; métodos inadecuados para lograr los objetivos de investigación; lentitud y publicación inadecuada de resultados; oscuridad e falta de transparencia del informe de investigación. En este editorial, presentamos medidas para que los autores garanticen el impacto de su investigación, y presentamos nuevas políticas editoriales de RBMFC.


Assuntos
Pesquisa , Projetos de Pesquisa , Técnicas de Pesquisa , Comunicação Acadêmica , Pré-Publicação
16.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 15(42): 2861, 20200210.
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1147169

RESUMO

A Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC) agradece aos Avaliadores listados abaixo que atuaram como revisores ad hoc durante o ano de 2020, dedicando horas voluntariamente para a emissão de pareceres técnicos sobre manuscritos submhttps://fi-admin.bvsalud.org/utils/field_assist/abstract/#etidos a esta revista.


Assuntos
Revisão por Pares
17.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 15(42): 2671, 20200210.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1147173

RESUMO

Acesso aberto aos artigos, dados e materiais de pesquisa são alguns elementos-chave da ciência aberta, um movimento plural que visa a transformar a criação e a comunicação do conhecimento científico. Graças à publicação de artigos em acesso aberto e à adoção de boas práticas editoriais, a RBMFC tem seus artigos indexados na LILACS e, mais recentemente, no DOAJ. A RBMFC também adota as diretrizes Transparency and Openness Promotion do Center for Open Science, e disponibiliza suas referências na CrossRef em domínio público, graças ao que a revista foi incluída no índice de citações OpenCitations. Com isso, a RBMFC espera tornar mais acessível, democrática e eficiente a pesquisa em medicina de família e comunidade e atenção primária à saúde.


Open access to research articles, data and materials are some key elements of open science, a plural movement that aims to transform the creation and communication of scientific knowledge. Thanks to the publication of articles in open access and the adoption of good editorial practices, RBMFC has its articles indexed in LILACS and, more recently, in DOAJ. RBMFC also adopts the Transparency and Openness Promotion guidelines from the Center for Open Science, and makes its references in CrossRef available in the public domain, thanks to which the journal was included in the OpenCitations citation index. With this, RBMFC hopes to make research in family and community medicine and primary health care more accessible, democratic and efficient


El acceso abierto a artículos, datos y materiales de investigación son algunos de los elementos clave de la ciencia abierta, un movimiento plural que tiene como objetivo transformar la creación y comunicación del conocimiento científico. Gracias a la publicación de artículos en acceso abierto y la adopción de buenas prácticas editoriales, RBMFC tiene sus artículos indexados en LILACS y, más recientemente, en DOAJ. RBMFC también adopta las directrices Transparency and Openness Promotion del Center for Open Science, y hace que sus referencias en CrossRef estén disponibles en el dominio público, gracias a lo cual la revista fue incluida en el índice de citas de OpenCitations. Con esto, RBMFC espera que la investigación en medicina familiar y comunitaria y atención primaria de salud sea más accesible, democrática y eficiente.


Assuntos
Revisão da Pesquisa por Pares , Políticas Editoriais , Publicação de Acesso Aberto , Metadados , Comunicação Acadêmica
20.
Cad Saude Publica ; 35(4): e00004118, 2019 05 02.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31066771

RESUMO

More than one in four Brazilians have private health insurance (PHI), even thought it covers mostly the same procedures as the Brazilian Unified National Health System (SUS). This literature review included articles and monographs published since 1990 about the utilization of SUS by privately insured individuals. Considering outpatient care and hospitalization, privately insured people in Brazil use SUS in approximately 13% of the times they receive health care, and approximately 7% of people receiving care paid by SUS are privately insured; these findings vary depending on the type of service studied and on study methods. Utilization of SUS is more frequent in less developed regions, by people with more restricted PHI plans and by people with worse health status. Privately insured people report the limitations of PHI plans as their reasons for resorting to SUS. Sometimes, beneficiaries of PHI plans owned by nonprofit hospitals (which also provide health care financed by SUS) have easier access to care than uninsured people financed by SUS. Anecdotally, privately insured people are satisfied with SUS, but not to the point of adopting SUS as their preferred source of care. In short, for privately insured people, SUS only plays a secondary role in their health care. Despite PHI taking over part of the SUS's health care demand, PHI represents a restriction of the universal, equitable character of the SUS.


Assuntos
Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Seguro Saúde/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil , Humanos , Cobertura do Seguro/estatística & dados numéricos , Seguro Saúde/tendências , Assistência Médica/estatística & dados numéricos , Assistência Médica/tendências , Pessoas sem Cobertura de Seguro de Saúde/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde/tendências , Saúde Pública
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...